Não cortem minha cabeça

Na ficção juvenil de Highlander, os imortais só morrem se tiverem a cabeça cortada. Na obra prima de Bergman, a cabeça do cavaleiro entra em parafuso durante uma partida de xadrez com a Morte. Na dúvida, espero que deixem a minha no lugar. E resolvi voltar a jogar xadrez.

Uma carta rica antes de morrer pobre

A gente costuma dizer que ninguém deve ter raiva de quem morreu. Eu tenho. Quando vejo amigos queridos desesperados, sem saber o que fazer e sendo cutilados financeiramente por funerárias, advogados, empresas fantasmas e golpes de todo tipo, tenho muita raiva. E anoto o nome de todos esses defuntos para que eu mesmo vá entregar uma carta de despejo quando for minha vez de chegar onde eles estão, seja lá onde for.

Oppenheimer e a relatividade do tédio

Uma sinopse bem realista do filme Oppenheimer (2023) cabe numa frase bem curta: são três horas de dramatização da estupidez humana. Quando os militares ou agentes políticos entram em cena, os diálogos são tão estúpidos que parece ficção. O único problema é que é tudo verdade. Estamos falando da quinta-essência da burrice, do suprassumo da ignorância.

Oppenheimer and boredom relativity

A short synopsis of Oppenheimer (2023) fits into a short sentence: three hours of refined human stupidity. When military personnel or political stakeholders come into play, the dialogues are so absurd that they seem like fiction. Only problem is, as it turns out, it’s all very real.

Bastidores de seis anos da Editora Paradoxum

Foram dez novos livros publicados em 2022, um recorde nestes seis anos de atividade da Editora Paradoxum e uma loucura total em termos de produção, organização, logística e gestão, principalmente gestão. Ao mesmo tempo, muita alegria em ver autores novos publicados e a satisfação de autores veteranos que ampliam o universo de público-leitor.